Acentuação gráfica – Acento das oxítonas e dos monossílabos tônicos.
I) Acentua-se a sílaba forte de todas as palavras oxítonas (palavras que têm a sílaba forte na última sílaba), todos os monossílabos tônicos terminados por A,E,O, abertos ou fechados, seguidos ou não de s e as formas verbais oxítonas que perdem as consoantes finais -R, -S ou -Z quando conjugadas com os pronomes -LO(S), -LA(S).
ATENÇÃO! Para memorizar, lembre-se das vogais do vocábulo paletó: a e o:
_______________________________
A(s) – adorá-lo (s); ananá, ananás; ás (substantivo); babá, babás; Carajá, Carajás; dá-lo, dá-los = dar + lo, dar + los; está, estás; fá-lo(s) = faz+lo(s); fubá, fubás; já; maracá, maracás; pá, pás; vatapá, vatapás: “- Ás de paus!” (Valdemir Mourão. Dê cá meu osso in: Histórias contadas no alpendre, p.16, 2014).
E(s) – até; através; bebé, bebê, bebés, bebês; bidê, bidês, bidé, bidés; canapé, canapê; caraté, caratê; cortês; croché, crochê; dê, dês; é, és; fez + la(s) = fê-la (s); lê, lês; jacaré (s); matiné, matinê (dupla grafia); mercê (s); nené, nenê (dupla grafia); pé (s); pontapé, pontapés; porquê (substantivo); por quê (final de frase); português; puré, purê (dupla grafia); quê (substantivo); rapé, rapê (dupla grafia); você, vocês. Exemplos:
1) “A senhora convidou pra irem até a sala ao lado.” (Valdemir Mourão. Dama da festa in: Histórias contadas no alpendre, p.14, 2014).
2) (…) “o que se fará através da investigação científica, … (Vianney Mesquita. Resgate de ideias, p.28, 1996).
O(s) → avó, avós; avô, avôs; babalaô, babalaôs; cocó(s), cocô(s) (com dupla grafia); compôs; dominó, dominós; jiló(s); paletó (s); pôs (flexão de pôr); pôs + lo (s) = pô-lo (s); pó (s); robô, robôs; totó (s). Exemplos:
1) “Se arrancasse o dente, o desejo era pô-lo sobre uma mesa e esmagá-lo…” (Moreira Campos. A Gota Delirante, p.98, 2014).
2) (…) “Após ele espalmar a mão da esquerda pra direita com um gesto de convite…” ((Valdemir Mourão. Dama da festa in: Histórias contadas no alpendre, p.13, 2014).
3) “- Ou do seu pai, ou da sua mãe, ou da sua avó, ou do seu avô, esse agora vai comigo.” (Valdemir Mourão. Dê cá meu osso in: Histórias contadas no alpendre, p.17, 2014).

